25 anos do segundo título brasileiro do botafogo

Há exatos 25 anos, o Botafogo de Futebol e Regatas escrevia um dos capítulos mais bonitos de sua gloriosa história: a conquista do Campeonato Brasileiro de 1995. O título, o segundo do clube devido ao reconhecimento do Torneio Roberto Gomes de Pedrosa (Taça Brasil) em 2010, marcou um período de muita dificuldade e superação -dentro e fora de campo- do time carioca. O momento era tão delicado que nos cabe aqui uma leve comparação com o quadro atual do clube.

Em termos de título, o Botafogo de 95 vivia um jejum de apenas dois anos, uma vez que havia sido campeão da Copa Commebol, em 1993. Em competições regionais, o jejum era de cinco anos. A última conquista do Cariocão havia sido em 1990. Se o jejum do Campeonato Carioca é menor em 2020 (apenas dois anos), o cenário muda quando se fala em competições nacionais e internacionais. Isso porque a última grande conquista do Botafogo foi justamente o Brasileiro de 1995.

Falta de dinheiro, elenco sob desconfiança e uma diretoria desacreditada são outras semelhanças que aproximam os dois momentos do clube de General Severiano. Mas, diferente do que se acompanha hoje, toda desconfiança por parte da torcida foi sendo eliminada na medida que o clube vencia e convencia dentro de campo, realidade diferente do time que hoje está na zona de rebaixamento do Brasileirão e que a cada rodada deixa o seu torcedor mais convictos de uma nova queda para a segunda divisão.

O Botafogo da década de 90

A década de 90 representou um dos momentos mais delicados em termos financeiros para o Botafogo desde a sua fundação até os dias de hoje. Salários atrasados, falta de patrocinadores e até mesmo de material de treino são exemplos de dificuldades que aproximam a equipe daquele período com o time de hoje. As comparações entre os dos momentos do time, no entanto, se resumem exclusivamente aos problemas ocasionados pela falta de dinheiro. Isso porque dentro de campo o Botafogo de 1990 foi um dos destaques do futebol brasileiro. Seu protagonismo começou antes mesmo do início da década com a conquista do Campeonato Carioca, em 1989, ao derrotar o rival Flamengo com o histórico gol de Maurício. No ano seguinte veio o bicampeonato, sendo o Vasco a vítima da vez. Em 1992 uma ótima campanha levou o clube ao vice-Campeonato Brasileiro, perdido para o Flamengo. Em 1993 veio o título da Taça Commebol, a primeira conquista internacional oficial da história do clube. Tudo bem que o título sul-americano veio acompanhado de uma pífia campanha no campeonato brasileiro daquele ano, tendo o time de General Severiano amargurado uma 31° posição.

O insucesso na principal competição nacional não durou muito tempo. No ano seguinte o Botafogo já havia se recuperado e feito uma campanha bem superior, ocupando a quinta colocação na tabela final da competição. Há de se destacar que nesse momento o time já tinha como presidente Carlos Augusto Montenegro, eleito para o triênio 1994-1996. O mandatário foi responsável por uma restruturação no clube. Além de montar a base do time campeão brasileiro com as contratações de Túlio, Sérgio Manoel etc, foi na gestão Montenegro que o Glorioso retomou a sede de General Severiano, que havia sido vendida à Companhia Vale do Rio Doce, em 1977.

Apesar do sucesso imediato com a excelente campanha no Brasileirão de 1994, os principais feitos do presidente do Botafogo ficaram reservados para o ano de 1995. Além de continuar reforçando a equipe para a temporada, Carlos Augusto Montenegro montou uma diretoria que foi -no mínimo- muito eficiente e criativa. Para o comando técnico do time os dirigentes trouxeram o até então desconhecido Paulo Autuori do futebol português. O técnico é considerado um dos grande responsáveis pelo título nacional daquele ano. Além de introduzir seus conceitos táticos na equipe brasileiro, Paulo também foi responsável pela gestão do grupo que, segundo relatos do Jornalista Marcos Penido, era divido entre “os amigos do Túlio” e “os amigos do zagueiro Wilson Gottardo”. O motivo do racha entre os jogadores era que, ainda segundo Penido, Gottardo batia de frente com a direção por salários pagos em dia. Já Túlio recebia seus vencimentos pagos pela patrocinadora Pepsi – mais um legado da era Carlos Augusto Montenegro- e, por isso, seu salário era quitado sempre em dia.

Ainda de acordo com o jornalista Carlos Penido, em entrevista concedida ao Jornal Lance, Autuori e Montenegro protagonizaram um momento que foi determinante para que os assuntos extra-campo não afetassem o rendimento dos jogadores na luta pelo título. “Na minha opinião, teve um dia que foi fundamental na conquista: Montenegro e Autuori chamaram todos jogadores para dentro do campo e a porrada verbal foi enorme. Isso na frente de todos os jornalistas e de maneira super civilizada e democrática. Ali o Botafogo cresceu para mim e juntou as mãos para conquistar o título. Pois pelo menos todos concordaram que este era o objetivo é Montenegro deixou claro que atrasado ou não todos iriam receber. O título facilitava este caminho”, lembrou o jornalista.

Na minha opinião, teve um dia que foi fundamental na conquista: Montenegro e Autuori chamaram todos jogadores para dentro do campo e a porrada verbal foi enorme. Isso na frente de todos os jornalistas e de maneira super civilizada e democrática. Ali o Botafogo cresceu para mim e juntou as mãos para conquistar o título”, contou Penedo.

Apesar da conquista do Campeonato Brasileiro, o Botafogo não conseguiu manter a sua base e os principais jogadores pouco a pouco foram deixando o alvinegro carioca. Com o elenco enfraquecido, o time não conseguiu fazer mais boas campanhas no torneio nacional: 17° em 1996, 10° em 1997, 14° em 1998 e 14° em 1999. Os últimos bons momento do time na década foram em 1997, com a conquista de mais um Campeonato Carioca, em 1998, com a conquista da Taça Rio – São Paulo, ao bater o São Paulo na final, e em 1999, quando foi vice-campeão da Copa do Brasil, ao perder a final para o Juventude – RS.

Durante a década de 90 o Botafogo conquistou cinco títulos (dois Cariocas, uma Taça Commebol, um Brasileiro e um Rio- São Paulo) e teve outros dois vice-campeonatos nacionais (Brasileiro em 92 e Copa do Brasil em 99), além de outras boas campanhas nas competições que não conquistou. O bom momento do clube sugeria uma retomada de protagonismo do Glorioso no Brasil, o que não acontecia desde a década de 60, com a geração marcada por jogadores como Jairzinho, Gérson, Nilton Santos, Zagalo, Garrincha e tantos outros imortais do futebol brasileiro. A expectativa, no entanto, deu lugar a frustração e na virada do século o Botafogo voltou a fazer campanhas abaixo do esperado nas competições. Nos últimos 20 anos não conquistou nenhum título nacional e de quebra ainda foi rebaixado duas vezes, em 2002 e 2014.

O Cariocou bateu um papo com o torcedor alvinegro Edson Ramos, comerciante, 64 anos, e perguntou sobre a frustração pelo fato do seu time não ter feito campanhas tão boas quanto na década de 90. O botafoguense, no entanto, disse qu não houve expectativas por parte dele e explicou o motivo. “Pelo menos pelo que eu me lembro não houve grandes expectativas. A gente ganhou o campeonato (Brasileiro) e acabou aquela zoação, mas a expectativa mesmo era muito pequena, pela falta de ídolos, de um patrocínio mais seguro, pelos problemas políticos. A gente até conseguiu montar um grande time com o Cuca, tinha o Dodô, o Túlio. Eu acho que foi um dos melhores times do Botafogo nos últimos anos, mas infelizmente a gente não ganhou nada”, desabafou Edson.

O time o qual o seu Edson se referiu foi montado entre os anos de 2006 e 2007. Nesse período o clube foi Campeão Carioca (2006), nono colocado do Brasileirão, ficando a apenas seis pontos do G-4 (2007) e semifinais da Copa do Brasil (2007).

Túlio e cia

Durante a trajetória que levou o Botafogo ao segundo título do Campeonato Brasileiro, alguns jogadores se destacaram e foram considerados os pilares daquela campanha vitoriosa: Wagner, Gottardo, Gonçalves, Sérgio Manoel, Túlio e Donizete. A montagem do elenco que foi campeão, no entanto, começou ainda em 1994 e fez parte de mais uma ação acertada da diretoria montada por Montenegro.

Túlio Maravilha segura a bola do jogo e beija o troféu que ele ajudou a conquistar (Foto: Reprodução/Facebook)

Dos jogadores citados, Wagner, Gottardo, Sérgio Manoel e Túlio fizeram parte do elenco que terminou o Campeonato Brasileiro na quinta posição em 1994. Para a temporada seguinte, chegaram Gonçalves -para formar a dupla de zaga com Gottardo- e Donizete -para formar o ataque com Túlio-, além de Paulo Autuori para o comando técnico. O time “deu liga” e cresceu ao longo da competição de 95.

Pode se dizer, portanto, que o sucesso do Botafogo se explica 50% pelo coletivo muito forte. Já os outros 50% tem nome e apelido: Túlio Maravilha. O atacante, que já havia sido artilheiro do Brasileirão em 1989, quando tinha apenas 20 anos e ainda atuava pelo Goiás, repetiu o feito em 1994 (19 gols) e 1995 (23 gols). De todos os tentos assinalados no ano do título, destaque para os últimos três gols, marcados contra o Cruzeiro no jogo de ida da semifinal (um) e os gols do título, nos jogos de ida e volta contra o Santos na grande final (um em cada jogo). Dessa forma, Túlio assumiu o protagonismo daquele time e foi o símbolo da conquista do Campeonato Brasileiro.

Suas boas atuações pelo Glorioso o credenciaram a vestir a amarelinha da seleção brasileira para a Copa América de 1995. Na campanha do vice-campeonato Túlio também foi um dos protagonistas, com direito a gol com ajeitada de mão na bola na semifinal contra a Argentina e gol na final contra o Uruguai. Ao todo o camisa nove balançou as redes três vezes na competição.

A campanha e o pagamento de “bicho” na derrota

O início da caminhada até o título não foi nada fácil para o Botafogo. A equipe que terminou a competição no ponto mais alto da tabela só virou postulante ao título durante o campeonato, na segunda fase para ser mais preciso. Isso porque durante a primeira fase a campanha do Glorioso foi apenas regular, com cinco vitórias, três empates, três derrotas e uma modesta quinta posição.

Apesar de números impressionante na segunda fase (oito vitórias, três empates e apenas uma derrota) e o reconhecimento por parte da torcida e de jornalistas, jogadores e comissão técnica definem alguns jogos ainda na primeira fase que foram cruciais para o Botafogo na sequência da competição: vitória contra o Flamengo e derrota para o Cruzeiro.

A vitória contra o rival Carioca tem o seu valor porque simbolizou a eficiência de um “time de operários contra o time dos sonhos”, pelas palavras de Túlio Maravilha. O Flamengo de 1995 configurava uma lista de postulantes ao titulo nacional daquele ano. O favoritismo podia ser explicado a partir de três nomes: Romário, Edmundo e Sávio. Três dos melhores atacantes -se não os melhores- do futebol brasileiro naquele momento. Os 3×1 e a grande atuação serviram para deixar os jogadores cheios de confiança para a sequência da competição. “O Flamengo com aquele timaço de Edmundo, Romário e Sávio e nós, com nosso time de operários bem trabalhado pelo Paulo Autuori, conseguimos ganhar de 3×1 e dali mostramos que estávamos vivos na competição e que tínhamos condições de chegar ao título”, revelou Túlio em entrevista ao Canal Botafogo TV.

O jogo seguinte à vitória contra o Flamengo teve uma importância ainda maior para os jogadores do Botafogo, mesmo com a derrota para o Cruzeiro pelo placar de 5×3. Isso porque, ainda no vestiário do Mineirão, o presidente Carlos Augusto Montenegro, em gesto de reconhecimento pela dedicação e garra dentro de campo, presenteou o seus jogadores com uma premiação em dinheiro. Esse é, possivelmente, o único caso de “bicho” pago a jogadores mesmo diante de uma derrota no futebol brasileiro. “No vestiário eu chamei todos os jogadores, parabenizei, peguei o dinheiro, coloquei na mesa e falei que era o prêmio deles. O bicho. A gratificação. O pessoal ficou meio desconfiado porque eles haviam perdido, mas eu falei que na vida a gente ganha e perde, mas que eles haviam perdido com personalidade, mostrando que a gente tinha um grande time”, contou Montenegro também em entrevista ao Canal Botafogo TV.

Para a fase final, se classificaram os quatro times com maior pontuação somando a primeira e a segunda fase. Portanto, Santos (46), Botafogo (45), Cruzeiro (39) e Fluminense (34) tiveram as melhores campanhas. No sorteio, o alvinegro pegou o Cruzeiro enquanto que Santos e Fluminense fizeram a outra semifinal, ambas as partidas com duelo de ida e volta.

O primeiro jogo decisivo para o Glorioso foi na casa do rival e o placar foi de 1×1 com gol de Túlio para os cariocas e de Paulinho Mc Laren para os mineiros. No jogo de volta, o Botafogo soube jogar com o regulamento debaixo dos braços e, com uma partida muito inteligente, segurou o Cruzeiro durante os 90 minutos e a partida terminou empatada mais uma vez, só que agora por 0x0. Por trer tido a melhor campanha, o Botafogo despachava o seu adversário e garantia uma vaga na finalíssima. O rival era o Santos, que goleou o Fluminense por 5×2 após ser goleado no primeiro jogo (4×1) e se classificar pelo mesmo critério da melhor campanha.

O jogo do título

A grande final contra o Santos de Edinho, Giovanni e do técnico Cabralzinho foi eletrizante e marcada por muitas polêmicas. As duas equipes também haviam se enfrentado na fase anterior, com vitória para o peixe por 3×1 na Vila Belmiro. Assim como fez diante do Cruzeiro, o técnico Paulo Autuori conseguiu corrigir os erros do time contra o adversário e fazer partidas mais equilibradas na reta final. No jogo de ida, no Maracanã, o Botafogo venceu por 2×1. Já na volta, no Pacaembu, empate por 1×1 no tempo regulamentar, resultado que foi suficiente para garantir o segundo título nacional para a equipe carioca.

Já o Santos contesta até hoje o resultado daquela partida final por ter se sentido prejudicado pela arbitragem em dois lances cruciais do jogo. Primeiro pela posição irregular de Túlio no lance do gol e por um gol mal anulado do santista Camanducaia. Anos depois, Márcio Rezende de Freitas reconheceu que aquele jogo foi marcado por erros de arbitragem. Em contrapartida, botafoguenses reclamam de um lance no primeiro jogo da final. Túlio recebera a bola na cara do gol defendido por Edinho mas o árbitro Sidrack Marinho interrompeu o lance para marcar falta sobre Sérgio Manoel, sem aplicar a lei da vantagem.

Com ou sem polêmicas, o fato é que o Botafogo de Futebol e Regatas foi o time mais eficiente daquele campeonato que contou 24 equipes e conquistou o seu segundo troféu de campeão nacional. Agora, que tal conferir os principais lances dos três jogos contra o Santos?

Semelhanças e contrastes com os dias de hoje

Se o time campeão de 1995 foi, pouco a pouco, superando as dificuldades extra-campo, as desconfianças e mostrando ser uma equipe forte na competição, não podemos dizer o mesmo do Botafogo de 2020. Os problemas fora de campo até são parecidos, principalmente pela delicada situação financeira. Das cinco principais metas traçadas para captação de dinheiro no ano de 2020 apenas uma foi atingida pelo clube. Confira com mais detalhes as projeções financeiras e resultados alcançados até agora, segundo valores apurados pelo site Globoesporte.com.

  • Camp. Brasileiro: sexto lugar – Não cumprido. Time ocupa a 19º posição e terá cerca de R$ 18 milhões a menos.
  • Copa do Brasil: oitavas de final – Cumprido. R$ 8,5 milhões arrecadados.
  • Venda de atletas: R$ 62,4 milhões – Não cumprido. Apenas R$ 40 milhões foram arrecadados, segundo a diretoria.
  • Folha salarial de jogadores: R$ 2,15 milhões – Não cumprido. Folha atual é de cerca de R$ 3 milhões.
  • Patrocínios: R$ 18 milhões – Não cumprido. Apenas R$ 6 milhões arrecadados com publicidade.

Uma das poucas diferenças em relação ao quadro financeiro que o clube tinha em 1995 é que, ao menos os salários dos jogadores e comissão estão sendo pagos em dia, graças a um acordo judicial que garante que o Botafogo pague seus compromissos até fevereiro de 2021. Apesar de uma boa notícia, o panorama está longe de ser bom no time carioca e Durcésio Mello, presidente eleito para os próximos quatro anos, terá muito trabalho para arrumar as finanças do clube.

Já dentro de campo a situação é muito diferente. No Campeonato Carioca, primeira competição oficial da temporada, sequer se classificou para a semifinal da Taça Guanabara, caiu na semifinal diante do Fluminense na Taça Rio e na classificação geral terminou em quinto lugar, atrás das modestas equipes do Volta Redonda e Boa Vista, terceiro e quarto colocado, respectivamente. Já na Copa do Brasil, caiu para o Cuiabá ainda nas oitavas de final. A eliminação foi a terceira seguida para times que não disputam a série A do futebol nacional. Em 2018 caiu diante do Juventude – RS (Série C) e em 2018 para o Aparecidense-GO (Série D).

No Campeonato Brasileiro a sorte do Botafogo não foi diferente e até a data da publicação da matéria (31/12), o Glorioso amarga a penúltima posição, com 23 pontos em 27 partidas disputadas e já tem mais de 90% de chance de rebaixamento, segundo o Site Probabilidades no Futebol, do Departamento de Matemática da UFMG e segundo o Site Chance de Gol, segundo noticiou o Portal Uol.

Para o comerciante e torcedor botafoguense, Edson Ramos, que conversou com a equipe do Cariocou, a falta de um ídolo é um dos principais motivos para o momento delicado do clube. Ele acredita que a falta de um jogador que seja referência do time ocasiona diversos outros problemas, já sua presença, poderia interferir até mesmo na situação financeira do clube. “O Botafogo não conseguiu mais um ter investimento e nem um ídolo de 1995 para cá. E o ídolo atrai a torcida, fazia encher o estádio, atrai patrocínios. Para você ver, apenas uma contratação midiática pode movimentar tudo isso, como foi o caso do Túlio lá atrás. Você vê por exemplo quando o Botafogo contratou o Seedorf, a paixão que a torcida teve”, relembrou o seu Edson.

Para 2021, assim como o seu Edson, os torcedores do Botafogo querem ter o prazer e o orgulho que já tiveram no passado. Contratações à altura do clube, equilíbrio financeiro e conquista de títulos não podem ser realidades distantes para o time que mais cedeu jogadores para a seleção brasileira em Copas do Mundo e, por isso, é um dos maiores clubes do futebol brasileiro.

– Por Christian Fuentes

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